Como criar filhos autoconfiantes? Ser pai é um trabalho muito difícil, porém recompensador pelo tanto de amor que recebemos diariamente, de uma pessoa que nos olha como exemplo de valores e ética, por mais que ainda não entenda exatamente o que isso significa.
O que queremos dizer com isso? Que seus filhos seguem seus passos para criar a própria personalidade e criar seu próprio caminho. Portanto, o caminho do exemplo sempre será o melhor educador, por mais que você ache o contrário.
Orientar as crianças para a independência e responsabilidade, respeitando suas inclinações naturais não é uma missão impossível: basta seguir as orientações indicadas por psicólogos e pedagogos do Portal Pedagogia ao Pé da Letra e aplicá-las com bom senso.
Neste conteúdo, reunimos exatas cinco dias de como criar filhos autoconfiantes, para que seus herdeiros possuam um futuro tranquilo, responsável e sem medo de tomar decisões por conta própria. Portanto, caso esteja interessado no assunto, leia conosco até o final e saiba mais. Vamos lá!
Como criar filhos autoconfiantes?
1. Como criar filhos autoconfiantes: Não seja superprotetor
Como criar filhos autoconfiantes? Não seja superprotetor. Não é verdade que hoje os problemas e perigos aumentaram dez vezes em relação ao passado: não aumentaram nem diminuíram, apenas mudaram.
O número de filhos diminuiu drasticamente e isso envolve uma atenção maior voltada para menos crianças, com o risco real de não lhes dar o espaço adequado para o desenvolvimento harmonioso do corpo e da mente.
Seus filhos devem entender que os perigos estão em todos os lugares do mundo ao seu redor e que podem cair e se machucar, porque é assim que eles aprendem a se defender e crescem saudáveis, fortes, felizes, conscientes e responsáveis. Portanto, nunca, jamais mesmo, em hipótese alguma seja superprotetor, pois evitar isso é fundamental para criar filhos autoconfiantes.
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2. Estabeleça limites
As fronteiras nos limitam, mas também servem para nos manter seguros e, acima de tudo, para tornar seu papel no jogo da vida claro e simples para todos.
Diante de lágrimas, gritos e birras, o primeiro pensamento comum a todos os pais é ceder ao silêncio. Em vez disso, o que pode parecer um fracasso pequeno e inofensivo, ensina às crianças que elas podem conseguir o que querem apenas se comportando de forma agressiva.
Saber que os pais estão dispostos a suportar suas frustrações e momentos difíceis pelo bem de seus filhos, dá segurança às crianças: elas saberão que, se e quando precisarem, mamãe e papai estarão sempre lá e prontos para protegê-los e ajudá-los. Mas eles também saberão que, primeiro, devem tentar fazê-lo por conta própria.
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3. Deixe-o experimentar
Ninguém está dizendo para abandonar os filhos a si mesmos, em meio às dificuldades, mas dar-lhes as ferramentas para aprender a superar derrotas e decepções. Na verdade, quando uma criança consegue resolver um problema por conta própria, está alimentando sua autoestima e aprendendo a lidar com as dificuldades. Isso continuará a ser feito mesmo quando adulto.
Isso se traduz em intervir como pai apenas quando estritamente necessário para orientar a criança a evitar situações perigosas. O pequeno só se revela quando é deixado livre para se expressar, não quando é coagido por algum esquema educacional ou por uma disciplina puramente externa.
4. Mande-o para a creche e pré-escola
Não é algo obrigatório, é claro. Mas lembre-se de que as crianças precisam experimentar figuras diferentes das da mãe e do pai. Se tiver a sorte de poder beneficiar da ajuda dos avós ou tios, então aproveite.
Tem sido repetidamente demonstrado que enviar crianças ao jardim de infância aos três anos de idade não cria monstros, muito pelo contrário, os auxiliam a conhecer mais sobre o convívio social e respeitar o próximo.
A experiência do jardim de infância é positivamente estimulante para todas as crianças, porque descobrem novas regras e novos estilos educativos, melhoram as competências sociais e aprendem a viver e a se defender em grupo.
5. Peça desculpas e obrigado
Lembre-se de que aprendemos por imitação e não por conceitos. Se você quer ensinar seu filho a perdoar, a ser gentil e altruísta, a mostrar sua gratidão, primeiro você precisa agir de acordo.
As palavras mágicas que podem abrir todas as portas do mundo são sempre as mesmas: “desculpe”, “por favor” e “obrigado”. Use-as com seu filho na maior frequência possível, claro, quando e se necessário. Peça desculpas a ele toda vez que errar.
Você é um pai, não um deus que desceu à terra: você também pode cometer erros e reconhecê-los só pode ser bom para você e seu filho. As coisas não são esperadas, mas são feitas com gentileza: é uma questão de respeito, tolerância e humanidade.
O quanto mais belo seria o mundo se todos nós tivéssemos consciência disso? Agradecer é saudável, para quem dá e para quem recebe. Faz com que nos sintamos valorizados e, consequentemente, também nos faz apreciar mais quem e o que nos rodeia. Agradecer não é um ato de fraqueza e é também um dos pilares da boa educação. Até a próxima!